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Até que ponto a resiliência é boa?

2016-07-21-resiliencia

Ser resiliente é uma das principais competências que se pede nos processos de recrutamento e seleção para obter bons profissionais.

Uma das definições, entre inúmeras, é que resiliência é a competência e a capacidade do indivíduo de enfrentar adversidades, transformando-se e desenvolvendo-se por meio delas e conseguindo superá-las.

Para a empresa, o empregado resiliente é, sem dúvida, uma verdadeira dádiva. Suporta mudanças econômicas, restrição de recursos, chefes psicopatas, normas e procedimentos da empresa e outras situações difíceis, demissão de outros empregados, injustiças, horas-extras acima de sua capacidade física, além do afastamento da família devido ao excesso de trabalho.

E para o empregado resiliente, qual é a sua parte neste jogo? Podemos dizer que graças as suas atitudes, descritas acima, dificilmente será demitido em caso de uma reestruturação na empresa.

O chefe sempre lhe dará mais responsabilidades e carga de trabalho, pois sabe que o resiliente suportará.

Claro que isto é uma provocação de minha parte, mas ao meu ver, tirando a perenidade no emprego, o resiliente sempre carregará um peso acima de suas possibilidades, mesmo porque ele sempre se adaptara às mudanças, mas dificilmente será um protagonista de uma mudança.

Além do esforço, se não cuidar bem da sua saúde mental, ficará abalado psicologicamente, além de muito frustrado por quase nunca fazer o que tem vontade e sim sempre se adaptar às novas situações.

Talvez até seja um ótimo candidato a uma promoção devido ao alinhamento com a empresa, porém pode também ser preterido nesta promoção, pois lida melhor com a frustração.

Você é resiliente? Até que ponto? Já pensou nisto?

Boa sorte!

 

Carlos Rogério

Diretor Executivo